A expansão e popularização dos feminismos, a ampliação da inserção de estudantes negros no ensino superior, o desenvolvimento e a ampliação da internet no Brasil a partir dos anos 2000, bem como o surgimento de ferramentas de produção de conteúdo através de blogs e redes sociais, abriram caminho para que mulheres negras feministas ampliassem o alcance de suas atividades políticas, discussões e reflexões. #Conectadas: feminismo negro nas redes sociais, da pesquisadora Dulci Lima, discute a apropriação dessas ferramentas pelos feminismos contemporâneos e analisa as formas de atuação, linhas de pensamento, pautas e referências teóricas de mulheres negras que atuam nas redes sociais. Em sua pesquisa, Dulci revela de que forma o movimento mantém grande parte de suas pautas e princípios, que nortearam gerações anteriores, e apresenta aspectos próprios gerados por este novo contexto, como a distinção em diferentes segmentos – feminismo liberal ou de consumo e feminismo negro colaborativo – e a incorporação de pautas LGBTQIAPN+.