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“Adolescente, olha! A vida é nova... / A vida é nova e anda nua / vestida apenas com o teu desejo!”
“Desce o crepúsculo / E, quando a primeira estrelinha ia refletir-se em todas as poças d’água, / Acenderam-se de súbito os postes de iluminação!”
Em poucos versos, Mario Quintana é capaz de descrever uma situação ou pintar um quadro, como se fosse um autor de haicais. Não é por acaso que seus poemas são conhecidos de cor por tantos brasileiros e que suas frases enriqueçam as agendas de tantos jovens. A popularidade e a universalidade deste gaúcho nascem exatamente da simplicidade com que ele consegue dizer, em poucos traços, verdades tão íntimas.
Mario Quintana é um dos poetas mais populares do Brasil. Seus poemas circulam em agendas e cadernos dos jovens, em salas de aula, epígrafes, redes sociais, programas de rádio e TV. Quintana explorou inúmeros gêneros poéticos, como sonetos, canções, quadras, poemas livres, poemas em prosa, aforismos, porém sem nunca se vincular a modismos, movimentos ou estéticas literárias. Assegurava que não há nada tão ridículo quanto os figurinos da última estação. Singular em sua lírica, aponta para o que há de mais sublime no cotidiano; vivencia outros universos, repletos de fantasia e liberdade, à margem de convenções.
Observador atento do ambiente urbano e da natureza, da sociedade e do indivíduo, sua poesia revela a essência das coisas mais simples. Segundo Regina Zilberman, “há, no espaço desenhado por Quintana, a pureza daquilo que permaneceu intocado pelo homem; por isso, vivenciam-na melhor as crianças, e expressam-na os jovens.”