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A Biopolítica Da Beleza

(Cód. Item 1560974330)

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Neste lançamento da Editora Fiocruz em coedição com a Unifesp, Alvaro (Carmen) Jarrín combina trabalho de campo etnográfico, pesquisa em arquivo e leituras da cultura popular, a fim de examinar as concepções vigentes de beleza no Brasil, sob a ótica conjunta da biopolítica foucaultiana e da teoria do afeto. O resultado de três anos de pesquisa é apresentado em seis capítulos originalmente publicados em língua inglesa, em obra contemplada pelos prêmios Marysa Navarro Book Prize (2018), do Conselho de Estudos Latino-Americanos da Nova Inglaterra (NECLAS, na sigla em inglês) e Michelle Rosaldo Book Prize (menção honrosa - 2019), da Associação por uma Antropologia Feminista (AFA, na sigla em inglês). Nos dois primeiros capítulos do livro, é delineada a estrutura que, segundo Jarrín, transformou a beleza numa tecnologia de biopoder no Brasil, o que envolve, do projeto de embranquecimento da nação, no início do século XX, à incorporação da cirurgia estética no SUS, nos anos de 1960. Nos capítulos 3 e 4, o autor lança o olhar às dimensões afetivas da beleza. A partir de entrevistas etnográficas com pacientes cirúrgicos, confrontadas com narrativas presentes nas mídias nacionais, discute os modos pelos quais a beleza, como uma qualidade afetiva - valorada, tal qual o capital, apenas pela própria circulação - gera uma hierarquia estética, criadora do que chama de uma “cidadania cosmética”. Os dois últimos capítulos analisam os investimentos individuais e coletivos na beleza como projeto nacional. A lógica racial serve de base para a construção da beleza como uma preocupação com a “saúde”, em que cirurgiões plásticos participam da medicalização de traços não europeus, a exemplo do diagnóstico de “nariz negroide”. Pacientes de baixa renda tornam-se sujeitos experimentais, em ambientes em que o processo decisório está longe de ser racional. A conclusão reflete sobre as dimensões transnacionais da beleza. Se a indústria do embelezamento assume registros regionais e nacionais variados, a depender das histórias e corpos políticos em que emergem, ainda assim, conclui Jarrín na apresentação da obra, “há metodologias e percepções teóricas comuns que nos permitem pensar globalmente na beleza, produzindo certas formas de afeto que transcendem fronteiras e permitem operações biopolíticas transnacionais, ligadas a histórias coloniais e a novas formas de imperialismo".

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