O primeiro livro de Luís Quintais, A Imprecisa Melancolia (1995), foi há três décadas. Aí falava-se de certa paisagem africana, a influência de Klee ou ainda de um tropo de Pound sobre a dificuldade da beleza. Passado este tempo, essa voz foi amadurecendo, construindo um núcleo de referências, espreitando o mundo pela lente de uma antropologia da literatura, resultando agora numa antologia pessoalíssima do autor, com um posfácio de Tatiana Faia. Olhando para a própria obra, o que queremos dar a ler a estes tempos?