Nas oito histórias que enfeixam À flor da pele, Krishnamurti Góes dos Anjos percorre distintos territórios do histórico ao psicológico, do político ao afetivo, do geográfico ao ético para falar de passivos que dizem respeito à relação do ser com seu mundo, seu tempo, suas dores e delícias. Um caleidoscópio de situações, dramas, dilemas e enfrentamentos pessoais e coletivos que nunca saem da ordem do dia porque inerentes à condição humana desde seus primórdios. Em seu livro A ridícula ideia de não voltar a ver-te, Rosa Montero assevera: Creio que é evidente que não há boa ficção que não aspire à universalidade, a tentar entender o que é ser humano.