Após discutir o conceito de desinstitucionalização e apresentar um histórico da reforma psiquiátrica no Brasil e no mundo, o livro analisa alguns desafios enfrentados por esse processo social complexo atualmente, desde reinternações recorrentes até o imaginário manicomial e a neoinstitucionalização. Na ausência dos antigos manicômios, constituem-se novos circuitos de confinamento da loucura, em instituições particulares, religiosas ou filantrópicas. A obra também apresenta uma pesquisa empírica, que consistiu em uma etnografia sobre casos em situação de neoinstitucionalização acompanhados em CAPS do Rio de Janeiro.