Neste clássico das ciências humanas, Raymond Williams articula cultura, economia e política na análise dos processos que moldaram a modernidade. Com base no conceito de “longa revolução”, o autor propõe compreender as transformações sociais como processos históricos contínuos, que combinam revolução democrática, industrial e cultural. O livro foi planejado como uma continuação de Cultura e Sociedade no sentido de sistematização dos princípios da teoria da cultura e no desenvolvimento da ideia de cultura comum – cultura enquanto produto do esforço colaborativo de todo um povo. Com rigor teórico e análise histórica precisa, Williams oferece uma chave interpretativa fundamental para os estudos culturais, contribuindo para a superação das dicotomias entre infraestrutura e superestrutura, indivíduo e sociedade, arte e vida social.