A Mendiga e o Andarilho na Poesia de Manoel de Barros

Muito antes do poeta ser reconhecido nacionalmente, Luciene Lemos de Campos já estudava a obra de Manoel de Barros e lia, com estudantes do Ensino Médio de Corumbá, MS, os Poemas Concebidos sem pecado e outros livros de Barros. A mendiga e o Andarilho na Poesia de Manoel de Barros examina o engenho e arte que criam o peculiar universo pantaneiro do poeta, e articula a construção estética à visão de mundo e ao desvelamento das engrenagens sociais e culturais cifradas na obra de Manoel de Barros. Entre todos os estudos sobre o poeta sulmatogrossense nascido em Cuiabá, se há um livro fundamental, é este. Esse livro propõe, de início, dois problemas, um, poético, no âmbito da estética, e outro com duas vertentes, uma poética, outra histórica , sociológico: 1. Qual o motivo da incorporação, por Manoel de Barros, em seus poemas, de figuras populares de Corumbá? 2. Qual o sentido ideológico dessa incorporação? No que tange ao segundo problema, o indiciado em A mendiga e o Andarilho na Poesia de Manoel de Barros irá propiciar, a outros pesquisadores, estudos inovadores acerca da poética de Barros. Trata-se pois, essa pesquisa e esse livro, de estudo originalíssimo, absolutamente incontornável na recepção crítica à obra de Manoel de Barros.
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