Todos os corpos que constituem o Universo resultam de um movimento belo, racional e incessante da divindade. Nos corpos humanos, esse movimento nos dá a liberdade de interferirmos negativamente em sua harmonia, transformando o fluxo racional em algo excessivo, ou seja, em emoções. Entretanto, ainda que as emoções surjam com a anuência do agente; embora o controle dos impulsos esteja sobre nossa responsabilidade, a constante atividade divina nos corpos humanos atua de maneira sutil e contínua ao ponto de, em um mesmo movimento, desenvolver e degradar o intelecto, surgindo, assim, as emoções. Daí ser nosso objetivo investigar os elementos que constituem as emoções e analisar a possibilidade de o pathos ser uma consequência natural e inevitável do envelhecimento cosmológico.