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A república dos bons sentimentos

(Cód. Item 1571690208)

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Como observou Chateaubriand, é comum chamar de conspiração política aquilo que na verdade é “ o mal-estar de todos ou a luta da antiga sociedade contra a nova, o combate das velhas instituições decrépitas contra a energia das jovens gerações”. O mome nto atual é um desses em que jornalistas, universitários e políticos, em suma a intelligentsia, mostra-se em total falta de sintonia com a vitalidade popular. Para entender melhor em que isso consiste, é preciso pôr em evidência a lógica do conformis mo intelectual reinante. Só quando não mais imperar o ronronar do “moralmente correto” é que será possível prestar atenção à verdadeira “voz do mundo”. Este é um Maffesoli diferente, polêmico e que não receia ser, até mesmo, panfletário. Seu alvo é o pensamento conformado com as conquistas teóricas dos séculos passados que não mais servem para entender a época contemporânea. Discutindo com o Pensamento Oficial, Michel Maffesoli investe contra o politicamente correto, o moralmente correto e todas as formas do bem-pensar, isto é, contra as ideias feitas que se transmitem e se repetem acriticamente. Mesmo que se discorde dele e ele investe aqui contra quase tudo, de modo incisivo--, este texto oferece-se como exercício para a razão e o espírit o ao assumir a forma de uma variante do convite essencial feito por Wittgenstein: pensar sempre de outro modo, mudar sempre a perspectiva pela qual se veem as coisas. De fato, em particular no modo de pensar a cultura e a arte, mas não apenas nele, v elhas ideias prevalecem intatas, sem pudor e sem que a maioria pareça dar-se conta da defasagem. Pensa-se e atua-se no século XXI como se ainda predominasse o cenário do XIX. Moralismos, comodismos intelectuais e dejetos ideológicos mal digeridos tol hem a visão do novo e produzem o exato oposto do que dizem defender. Na França, nos EUA e no Brasil como, um pouco, por toda parte. O resultado tem sido um já longo processo de domesticação da cultura e da arte. Um exemplo disso é, no Brasil, a busca de patrocínio mediante uma justificativa e um pretexto sociais retirados do universo dos bons sentimentos mas que geram largas inconveniências societais, para usar o termo de Maffesoli, e um profundo mal-estar nessa mesma cultura e nessa mesma arte. Reconhecer o novo e descobrir novas formas de pensá-lo e, se necessário, inventar novas formas de fazê-lo— é essencial sobretudo para os que pensam a ação cultural e se dedicam à difícil tarefa de definir políticas culturais. A questão básica aqui c

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