Nascida no subúrbio carioca, Ingrid está hoje em um dos maiores postos do balé mundial. Aos 8 anos, conseguiu uma vaga em um projeto social que leva aulas de balé para as comunidades carentes do Rio de Janeiro e nunca mais parou de dançar. Ao entrar para a Dance Theatre of Harlem, ela se deparou com mais um grande problema: a cor da sapatilha. Como o balé nasceu na Europa e foi idealizado predominantemente por pessoas brancas, as sapatilhas rosas sempre foram adotadas como um padrão. Ingrid passou onze anos pintando os próprios calçados até conquistar sapatilhas fabricadas com a cor da sua pele. Um ano após a transformação estrutural que causou, um par das sapatilhas que Ingrid pintava virou peça do Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos Estados Unidos.
Gênero: Biografia Ano: 2021 Edição: 1ª Número de páginas:176 Acabamento: Brochura Formato (Lcm x Acm):14x21