O interior da unidade socioeducativa é marcado pela violação do direito à educação escolar nos termos da lei; a dinâmica institucional possui marcas evidentes e severas de violência, dor e sofrimento, tendo o preconceito racial e a vulnerabilidade econômica como elementos selecionadores dos adolescentes, que serão alvo do sistema, além de ser uma instituição que abandona educadores, desde a chegada até a saída, empurrando os problemas institucionais para debaixo do tapete, fracassando no dever de cumprir os direitos socialmente construídos. Esta obra aponta para a exigência de reparação histórica à população negra, sobretudo à adolescência e juventude negra encarcerada, por todos os direitos negados, submetendo o Estado ao júri, para que se cumpra a lei.