Alô, Socorro & Adeus

As pessoas normalmente só tomam uma atitude pra arrumar as coisas depois que a besteira acontece Três histórias, três pessoas, três tempos e um só lugar: a Escola Estadual Professora Mônica Zaragata. Ela não tem nada de especial, a não ser tudo que acontece em desacordo com a ordem natural da vida. A jornalista Sofia Lins retorna às salas onde estudou para, desta vez, ser um algoz de adolescentes emaranhados nas próprias teias de ações e acontecimentos, tendo os próprios dramas entrelaçados a dois jovens: Penélope Ramirez e Samuel Phillips. Com três histórias diferentes, ágeis e com ligações de uma novela dramática, somos pegos de surpresa com os detalhes e reviravoltas que compõem o livro. Em Alô, todos odeiam Penélope Ramirez é sobre um caso policial de amor e fúria contra preconceitos. Já em Socorro, Sam Phillips é um mentiroso, a adolescência se mostra cruel como fruto das próprias escolhas e palavras. E em Adeus, Cameron Durand está diferente, vemos como é possível se perdoar e envelhecer, mostrando a Sofia Lins que nem tudo permanece. Na realidade, quase nada permanece. Isso forma o livro da única coisa que ainda está de pé: as paredes cheias de olhos e ouvidos de uma escola.
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