Amanhã Eu Vou Dançar É O Terceiro Livro De Antonio Calloni E Sua Primeira Incursão No Universo Da Ficção, Tão Familiar Ao Ator Em Seu Trabalho Diário. Nesta Novela De Amor, Como O Autor A Intitula, Temos Uma História Narrada Na Primeira Pessoa E Situada Num Enorme Prédio Residencial Onde Se Encontra Uma Babel De Personagens Que Representa Os Mais Variados Tipos De Pessoas. Como Escreveu Pedro Bial Nas Orelhas: Somente Um Autor Poderia Assinar Amanhã Eu Vou Dançar. Um Ator Que Parece Escrever Em Resposta Às Milhares De Palavras Que Já Leu, Decifrou E Decorou. O Leitor Desta Novela É Observador Privilegiado Do Rico Diálogo Entre Um Comediante E Seus Autores, Clássicos Ou Não. Antonio Calloni Compartilha Generosamente Suas Paixões Com A Gente. Estão Lá Todos, Nomeados Ou Não: De Dostoievski Ao Homem-Aranha, De Camus A Hemingway, De John Wayne A Mazzaropi, De Shakespeare A Janete Clair. Descrevendo Minuciosamente Paisagens Exteriores Que Parecem Delírio E Paisagens Interiores Que Arrebatam Pela Verdade, O Narrador De Amanhã Eu Vou Dançar Passeia Pelos Ambientes Do Corpo E Da Alma, Movido Pela Compaixão Que O Ódio Carrega. Tudo Para Contar Uma Inesperada, Surpreendente E Inocente História De Amor. Qual Um Autor, A Voz Que Lemos É De Ora Narrador, Ora Personagem, Diferentes O Suficiente Para Que Os Reconheçamos, Unos Bastante Pelo Bem Da História.