Como apresenta Critovão Tezza na quarta capa, Benett é um artista raro que não tem medo de seus temas, como se comprova nas tiras exemplares de Amok. Abrem-se grandes e densas perguntas Deus, a morte, a solidão, o terror que ele, desconcertante, põe a nu em três linhas e duas palavras. É um adulto que reaprende a infância sem o manto da censura; e o paradoxo da inocência assim revelada, a sua graça a um tempo cruel e leve, revela-se uma chave secreta e saborosa para reler o mundo .