Tanto para a psicanalista quanto para a escritora, o amor é o centro do maior interesse, e ao ser abordado pelas quatro mãos de uma só autora, vários de seus matizes aparecem. Mas é sobretudo pelo viés do desencontro amoroso que o amor se dá a ver. Em seu texto há análise, há catarse, há observação aguda da vida cotidiana, num brainstorm do verdadeiro amor o impossível. Se há encontro, é da palavra poética que, como na análise, diz-solve a dor. MARCO ANTONIO COUTINHO JORGE, psicanalista Mulher da palavra e do amor, a autora sabe dos infinitos e das impossibilidades de definição do tema que escolheu. Assim passeia com desenvoltura, sensibilidade e coragem por conceitos e poesia. Ganhamos nós, leitores, que podemos acompanhar seus voos livres e aterrissagens em solos férteis. Em As Cabanas que o amor faz em nós, Ana Suy novamente nos presenteia com seu brilhantismo e se consolida como uma poeta extraordinária. LIANA FERRAZ, poeta Ana Suy consegue brincar à moda de Winnicott (...)