As estações traz a poesia desta jovem autora boliviana tateando nos labirintos do claro/escuro da memória e do auto-reconhecimento a partir dessa memória. “Recordar implica uma perda” diz a autora já no primeiro poema; os rostos dos antepassados vão-se apagando; “no fundo tudo se empalidece” diz ao lembrar a morte e a despedida. Edição bilíngue português/espanhol com tradução de Rafael Tourinho Raymundo. Este livro foi publicado pela primeira vez no Chile (2018, Libros del Cardo) e em 2020 foi escolhido para publicação no programa Lima lee na capital do Peru. Na Argentina foi recém-lançado pela editoria Buena Vista. > A autora, Anahí Maya Garvizu, nasceu no sul da Bolívia, em 1992. Participou anteriormente de coletâneas em diversos países, como "Transfronterizas: 38 poetas latinoamericanas", no México, e "La carne veloz de las flores: 12 poetas hispanoamericanos", na Argentina. > O livro aqui faz parte da Coleção Pequenas Noites: Vozes femininas da poesia sul-americana, composta de seis livros e que traz nas capas colagens da fotógrafa argentina Grete Stern e tem o título inspirado em um poema de Alejandra Pijarnik. Marca: ISTO EDIÇOES