O livro fala da experiência da autora nesse país de beleza deslumbrante, único cadinho persa na região, localizado na encruzilhada de várias rotas comerciais, culturas e religiões. Foi, certamente, o país mais desafiador em que trabalhou: o Tajiquistão se encontrava naquela época mergulhado nos abismos da guerra civil com confrontos armados entre facções políticas, máfias e bandidos. E para trabalhar lá -- ou simplesmente viver -- tinha de andar continuamente numa pinguela perigosa acima dos abismos. E muita gente não deu conta de atravessar essa pontezinha frágil, caiu nos precipícios vertiginosos e morreu. Mas também houve vitórias: vitória da fé e da persistência que permitiram a transformação de um escritório caótico -- puro reflexo da situação de crise que vivia o país -- numa máquina eficaz e eficiente. E vitória para a autora, cujo trabalho foi amplamente reconhecido tanto pelo governo tajique quanto por seus colegas. Marca: Não Informado