O Bador De Sevilha, Que Não É Um Romance De Época, Faz Referência Direta A Uma Obra Publicada Em 1640 E Escrita Provavelmente Pelo Abade Tirso De Molina. Nela Apareceu Pela Primeira Vez A Figura De Don Juan, Cujo Destino Seria Multiplicar-Se Em Dezenas De Romances, Óperas, Filmes E Peças De Teatro. João Gabriel De Lima Parte De Uma Pergunta Para Falar Do Fascínio Que O Personagem Continua Exercendo: Como Ele Seria Se Vivesse Hoje As Respostas Vêm Em Duas Tramas Entrelaçadas, Em Que O Autor Segue Um Conquistador Compulsivo Pelas Ruas De Sevilha Enquanto Expõe A Relação Amorosa Entre Uma Agente De Turismo E Um Cantor De Teatro Lírico. Entre Ódios E Devoções À Ópera, Resta Uma Narrativa Saborosa Que Ironiza A Própria Literatura.