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Caos E Governabilidade No Moderno Sistema Mundial

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Tornou-se trivial dizer que o mundo está mudando em grande velocidade. Porém, nenhum consenso há quando se trata de compreender o sentido e a profundidade dessas mudanças. O que, de fato, está no fim? O sistema de Estados nacionais, que ganhou forma na Europa a partir do século XVII? O longo ciclo do Iluminismo, que no século XVIII anunciou o surgimento de um mundo governado pela razão? A civilização industrial, que se firmou no Ocidente no século XIX e, a partir dele, se disseminou? A ideia de uma sociedade igualitária, que mobilizou as esperanças de milhões de pessoas no século XX? O modelo civilizatório que se consolidou em torno da hegemonia dos Estados Unidos? E o que, de fato, está nascendo? Um mundo sem a presença de Estados nacionais relevantes, governado por grandes empresas? Sociedades mais desiguais, em que os grupos sociais ligados ao trabalho tenderão a perder poder de pressão? Um período de turbulência, marcado pelo "choque de civilizações"? Resultado de quase dez anos de estudos de um grupo de pesquisadores, este livro se debruça profundamente sobre essas questões. As mutações em curso são investigadas à luz de um minucioso trabalho comparativo com períodos anteriores em que o mundo moderno também conheceu alterações sistêmicas e transições hegemônicas. Quatro enfoques, diferentes e complementares, organizam o trabalho: (a) as mudanças no equilíbrio de poder entre as nações; (b) a redistribuição de papéis entre instituições nacionais e organizações empresariais; (c) as possibilidades de ação dos grupos subalternos; (d) as novas relações entre as civilizações ocidentais e não ocidentais. Cada capítulo trabalha exaustivamente uma dessas abordagens, desembocando em cinco proposições sintéticas e perturbadoras, que organizam a conclusão do estudo: (a) a expansão financeira dos últimos vinte anos não é um novo estágio do capitalismo mundial, mas um fenômeno temporário, que sinaliza uma crise hegemônica em curso; (b) a bifurcação das capacidades militares e financeiras reduz a probabilidade de guerra entre as unidades mais poderosas do sistema, mas aponta para um período mais ou menos prolongado de "caos sistêmico"; (c) há uma perda generalizada, mas não universal, do poder dos Estados, com a proliferação do número e da variedade das organizações e comunidades empresariais transnacionais; (d) pode-se esperar uma nova onda de conflitos sociais, que expressarão a maior proletarização, a feminização crescente e a mudança da configuração espacial e étnica da força de trabalho mundial; (e) os principais centros ocidentais precisam saber adaptar-se a um novo contexto, em que terão menos influência no mundo, e os principais centros da civilização sinocêntrica emergente têm de se mostrar à altura de fornecer soluções sistêmicas para os problemas deixados pela hegemonia americana. César Benjamin

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