Cartas à escola: Vez e voz das juventudes

A escrita de um livro epistolar com narrativas das juventudes surgiu a partir do estudo de Dayrell, Carrano e Maia (2014), em que Teixeira (2014) faz alusão à carta como um convite. A profundidade das descrições sobre a resistência desse tipo de registro ao tempo e sobre a magia que ainda carregam, mesmo em períodos marcados pelo crescente uso da tecnologia comunicacional, despertou em nós a curiosidade e o desejo de descobrir a potência dessa expressão junto às juventudes. Trata-se de um convite à participação em um gênero textual que dará visibilidade às vozes juvenis, além de proporcionar-lhes a oportunidade de sugerir, criticar ou denunciar tendências hegemônicas e dominantes que dificultam as vivências e a permanência no contexto escolar. As suas vozes foram transformadas em reflexões dialógicas presentes neste livro.
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