Um Matemático Comete Uma Ação Extrema, Mas Crê Que O Fez Por Motivos Nobres: Preservar Sua Honra E Cumprir Uma Missão Imposta Por Seu Próprio Destino. Ao Menos, É Assim Que Ele Interpreta Seu Ato, O Homicídio Daquele Que Conduziu Sua Família À Ruína Financeira. Mas O Protagonista, Em Busca De Respostas Mais Profundas Para Seu Próprio Ato, Escreve Uma Longa Carta A Ser Postada A Sete Juristas, Na Qual Relata Detalhadamente Os Complexos Fatos Que Antecederam O Assassinato, Bem Como Sua Completa Motivação, E Os Instiga A, Comparecendo A Um Café Com Data E Hora Marcadas, Responder Questões Como: Diante De O Que Eu Fiz, É Justo Que Eu Seja Punido Existe Diferença Entre Lei Posta E Lei Justa Por Que A Lei Me Imporia Um Sofrimento Futuro É Possível Que Seja Ético Que Os Senhores, Juristas, Protegidos Pelo Segredo Profissional, Me Aconselhem A Ocultar Das Autoridades Esse Crime Que Cometi. Ao Colocar Seu Futuro Nas Mãos Dos Leitores, O Protagonista Acrescenta: Os Senhores Conhecem A Responsabilidade De Sua Decisão. Nela, Está O Futuro Deste Pobre Matemático. Espero Que Desfrutem Do Meu Café, Pois Será Um Diálogo De Gênios.