Os textos e projetos artísticos da publicação adotam como método a revisitação do pensamento situacionista sobre a cidade, aplicandoo às cartografias afetivas de um rio urbano, o rio Pinheiros, em São Paulo. A geografia estudada nesta edição da Celeste é o Rio Pinheiros, desde o ponto de vista de sua psicogeografia, termo situacionista para o estudo dos efeitos do meio geográfico que agem diretamente sobre o comportamento afetivo dos indivíduos. Em curadorias, portfólios, entrevistas, ensaios, críticas e estudos de caso, a edição pensa de que formas a arte e o urbanismo podem abrir novas perspectivas relacionais entre a cidade e suas dimensões hídricas e naturais. Entre os projetos apresentados, destacamos Águas Abertas, Rios DesCobertos, a residência Casco Pós Balsa, o museu do depois do amanhã (mudda) e o projeto Flumen Pinheiros Antes e Depois da Modernidade (2024), composto por bandeiras cartográficas desenhadas pelo artista e engenheiro ambiental Andrea Conte (Andreco), especialmente para o projeto de gráfica ativista da celeste. Colaboram também Bruna Fernanda, Fernando Ribeiro Meirelles, João Paulo Quintella, Keila Alaver, Luciana Pareja Norbiato, Paula Braga e Raphael Bento. Marca: Cinemática