Todos Queremos Cidades Com Serviços Eficientes E Baratos Que Melhorem O Transporte A Saúde A Moradia A Educação Etc Mas A Questão É Como Evitar Que Nossas Cidades Se Tornem Máquinas De Precarizar Trabalhadores Beneficiando Apenas A Interesses Privados A Smart City Essa Grife Que Se Tornou A Cidade Repleta De Serviços De Empresas Big Tech Se Mostrou Muito Mais Funcional Otimizada E Controlada Do Que Participativa Sustentável E Justa
Como Contraponto A Esse Sistema Neoliberal Os Especialistas Em Tecnologia E Seus Impactos Socioeconômicos Evgeny Morozov E Francesca Bria Oferecem Uma Série De Exemplos E Estudos De Caso De Formas De Gestão Cooperativa Por Exemplo As Cidades De Amsterdã E De Barcelona Por Meio Do Projeto Decode Iniciado Em 2017 Buscam Implementar Uma Infraestrutura Descentralizada De Dados Que Devolve O Controle Sobre As Informações Aos Cidadãos E Oferece Soluções De Gerenciamento De Dados Flexíveis E Atentas À Privacidade De Forma Similar O Programa Datacités Lançado Em 2016 Em Paris Aborda O Tópico Do Direito Dos Cidadãos A Dados Como Bens Públicos Por Meio Do Envolvimento De Todas As Partes Interessadas No Processo O Programa Também Incentiva Modelos Alternativos Para Serviços Urbanos Nas Áreas De Mobilidade Energia E Controle De Resíduos Com Base Na Concepção De Dados Como Recursos Públicos
Para Morozov E Bria Retomar O Controle Sobre Tecnologias Dados E Infraestruturas É Imprescindível Para A Gestão Cooperativa Da Cidade Intelig