Manhã Araras rasgam a seda do sol A velocidade como o pouso são vísceras Uma face é outra esquivas Manhã de um dia na memória do sempre até a lira Os cantos se enrolam nas nuvens empurrando o silêncio vasto profundo ignorado Manhã acorda os olhos das pedras o surdo das matas os cadáveres para a festa Marca: Ipê das Letras