Esta obra apresenta as bases teórico-metodológicas que orientaram a autora a inverter o olhar sobre o modo de fazer pesquisa e produzir conhecimento, especialmente ao tratar com grupos vulnerabilizados. O livro perfaz uma crítica à hegemonia do pensamento ocidental eurocentrado e, na busca por outras lentes analíticas, apresenta o caminho percorrido pela Epistemologia Feminista Decolonial, os Feminismos do Sul Global, especialmente o Pensamento Feminista Negro e a Interseccionalidade, atravessados pelos Saberes Indígenas. A comunicação, em sua vertente praxiológica e em um contexto de hiperconexão, contribui para a descolonização como dimensão das resistências e das lutas dos movimentos sociais progressistas contemporâneos.