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Corpos em Trânsito: Existências, subjetividades e representatividades

(Cód. Item 1527511360)

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Tamanho: 16 x 23cm

Páginas: 408

ISBN 978-85-93646-40-9

https://www.facebook.com/corposemtransito

Organizadores: Aguinaldo Rodrigues Gomes e Antonio Ricardo Calori de Lion 

O trabalho para esta coletânea foi iniciado em agosto de 2018, entre Assis/SP e Aquidauana/MS. De lá para cá trinta e três pessoas se envolveram no processo de construção de uma obra vasta que emerge de um Brasil aterrorizado por políticas de desmontes, destruição e perseguição ao pensamento crítico, às diferenças e, sobretudo, à cultura.

Na transição de um governo para outro este livro tomou contornos ao longo do processo de sua gestação de pouco mais de um ano, e como num parto aberrante se mostra diverso, repleto de diferenças e desvios que a cada capítulo expõe uma parada reflexiva sobre os estados dos corpos que se recusam a mofar com a insistência do perecimento de discursos e práticas neofascistas e repulsivas que tentam sufocar aquelas vidas dissonantes do cistema metralhador dos gêneros incríveis e sexualidades disparatadas, eróticas outras, romances.

O sumário mostra vinte vias (crucis) do corpo. Corpos castrados; castigados; encarcerados; mutilados; subversivos; montados; resistentes, profanos; inventados; que confundem; invisibilizados; debochados; midiáticos; ativistas; negligenciados... corpos que estão no movimento da vida que pulsa e quer (se) transformar.

Almeja-se com este trabalho colocar em debate vidas de sujeitas/os que já nascem com a luta na ordem do dia. As vivências e experiências observadas e analisadas pelas/os autoras/es passam transversalmente por suas próprias vidas. Por uma sociedade não conformada e em constante luta por trânsitos de ideias, respeitos, amor e dignidade.

 

Texto da orelha

 

Um toque, um soco e um alento...

É um presente fazer essa orelha, encomendada por Antonio de Lion e Aguinaldo Rodrigues Gomes, que convida a sentar, refletir e sentir três tons da escrita: o toque (imersão) o soco (políticas de resistência) e do alento (o devir que tudo é – TRANSitório).

A multiplicidade do campo é sentida nas vozes não convergentes mergulhadas em (IN)VISIBILIDADES E REPRESENTATIVIDADES que ao longo do livro, apesar do esforço político histórico de apagamento, emergem nas linhas de Adriana Sales com o histórico da Associação Nacional de TRAns e travestis, a experiência da integração entre práticas acadêmicas e práticas militantes enredadas por Fran Demétrio. As vozes divergentes que aqui agregam à multiplicidade, corroboram com riqueza destoante do corpótico de Leonardo Lemos explicando a resistência aos dispositivos que anulam vidas e estéticas possíveis, enquanto abre se a cena das representações trans na TV aberta (1985-2005) por Jéfferson Balbino.

As SUBJETIVIDADES E AS REINVENÇÕES DE SI, gatilham em mim enquanto mulher travesti pai&avô elaborações transgressoras de um eterno devir corporal na discussão de Márcio Alessandro e a disciplina sobre as infâncias trans. O texto imprime concepções imagéticas de um caminho de auto-elaboração. A transmasculinidade dos anos 1950 investigada pelas subjetividades do corpo trans nas linhas de Antonio de Lion, a medida que Natanael sinaliza para os corpos em trânsito, desafiantes de regras fixas.

Neste início de era que dialoga com frentes que não dialogam, Cláudia Nigro e Luiz Soares trazem o asé da composição sobre o corpolítico transvestigênere (categoria marcada por Indianare Siqueire) na literatura de Ruddy Pinho. No mesmo embalo Fábio Henrique e Paulo Vitor discutem os espaços de sociabilidade, amizades e subjetividades travestis no Rio de Janeiro dos anos 1960.

Posicionamentos que abrem discussões potentes e que por vezes me fez pensar em chamar o autor e dizer, "veja bem...", noutras EXISTÊNCIAS/RESISTÊNCIAS sentia como se xs autorxs dissessem, “sabemos a imensidão desta área e a necessidade de ocuparem o lugar...”. Aguinaldo e Josimara introduzem a virilidade como memória de masculinidade sobre as vidas no cárcere entre travas e trans, ao passo que Frida e Regiane e os corpos doloridos travam uma conversa entre Índia e Brasil e seus processos de redesignação genital que criam uma espécie de analogia estética aos corpos rebeldes de Benedito Inácio.

Corpos desviantes na história da inquisição portuguesa, completam dados trazidos por Mott. Luiz Morando e sua escrita sensível aponta as transgeneridades do início do século passado em contrapartida ao que Thiago Henrique “cirurgicamente apresenta como seu sujeito objeto”. Raquel Salgado e Bruno Alexandre com suas Vidas Dissonantes lançam memórias de infâncias trans, fechando a obra com sua fundamentação queer...

 

Sara Wagner York

Pedagoga pela UERJ e licenciada em Letras – Inglês e respectivas Literaturas pela UNESA. É Especialista em Supervisão, Orientação e Inspeção Escolar e Mestranda em Educação – GENI/ProPEd - UERJ e bolsista CNPq.


Marca: Devires

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