Marco da literatura realista-naturalista brasileira. Uma história envolvente e sombria de uma habitação coletiva no Rio de Janeiro do Segundo Império que tem como tema a ambição e a exploração do homem pelo próprio homem. De um lado, João Romão, que aspira á riqueza, e Miranda, já rico, que aspira á nobreza. Do outro lado, a "gentalha", caracterizada como um conjunto de animais, movidos pelo instito e pela fome. Todas as existências se entrelaçam e repercutem umas nas outras. O Cortiço é o núcleo gerador de tudo e foi feito á imagem de seu proprietário, cresce, se desenvolve e se transforma com João Romão.