Crepúsculo Dos Ídolos Foi A Penúltima Obra De Nietzsche, Escrita E Impressa Em 1888, Pouco Antes De O Filósofo Perder A Razão. O Próprio Nietzsche A Caracterizou Como Um Aperitivo, Destinado A Abrir O Apetite Dos Leitores Para A Sua Filosofia. Trata-Se De Uma Síntese E Introdução A Toda A Sua Obra, E Ao Mesmo Tempo Uma Declaração De Guerra. É Com Espírito Guerreiro Que Ele Se Lança Contra Os Ídolos, As Ilusões Antigas E Novas Do Ocidente. De Tão Variados E Abrangentes, Esses Ataques Compõem Um Mosaico Dos Temas E Atitudes Do Autor: O Perspectivismo, O Aristocratismo, O Realismo Ante A Sexualidade, O Materialismo, A Abordagem Psicológica De Artistas E Pensadores, O Antigermanismo, A Misoginia. O Título É Uma Paródia Do Título De Uma Ópera De Wagner, Crepúsculo Dos Deuses. No Subtítulo, A Palavra Martelo Deve Ser Entendida Como Marreta, Para Destroçar Os Ídolos, E Também Como Diapasão, Para, Ao Tocar As Estátuas Dos Ídolos, Comprovar Que São Ocos.