Da política aos costumes, da história à literatura, do direito à psicologia, Giglioli analisa os sintomas da vítima contemporânea: o herói do nosso tempo. Entre suas manifestações, a celebração obsessiva da memória, a crença humanitária que mantém indefesos os desarmados e deixa intactos os arsenais dos fortes. O autor investiga a origem da ideologia da vítima e a consolidação de uma estratégia de lamúrias que divide a sociedade em réus e vítimas, vítimas e algozes.