Seguindo Os Passos Sinuosos Da Malandragem Desde Os Tempos Das Maltas Cariocas E Revisitando Cenas Históricas Como O Bota-Abaixo, A Revolta Da Vacina, A Guerra Do Paraguai, As Confrarias Negras, O Samba E A Religiosidade, Jorge Felipe Columá Investiga Como A Figura Do Malandro Se Coaduna Com A Do Capoeirista Numa Simbiose Que Vai Muito Além Das Rodas E Constitui Uma Identidade, Ou Melhor, Uma Filosofia De Vida. Utilizando A Lupa Dos Imaginários Sociais Que Nos Permite Enxergar Para Além Das Aparências, Da Linearidade, A Figura Do Malandro Aparece Como Mito Pregnante No Imaginário Capoeirista, Sugerindo Um Aprofundamento Nas Relações Entre Eles. Ao Desvelar O Imaginário Social Que Permeia Os Mestres De Capoeira Da Velha Guarda Do Rio De Janeiro, Em Contraponto Aos Jovens Capoeiristas Que Agora Adentram A Arte, O Leitor Poderá Perceber Que Símbolos E Mitos Permeiam Estes Imaginários, Assim Como Compreender Alguns Dos Segredos Contidos Nas Falas Destes Capoeiras Até, Enfim, Adentrar O Universo Da Capoeira E Malandragem Do Rio De Janeiro Desde Os Áureos Tempos Da Lapa Até Os Dias Atuais. Por Tudo Isso, Da Navalha Ao Berimbau É Um Convite A Participar Do Mundo Dos Bambas E Malandros, Suas Rodas De Jogo E De Samba, Cariocas Da Gema!