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Diário de um Guineense Africanizado: Um ser da travessia

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Já imaginou um Brasil sem as feridas raciais? Como seria esse Brasil? Onde os chamados africanos seriam integrados sem as nuances das ideias negativas e exóticas das Áfricas, onde os presídios não seriam mais só dos negros e as instâncias governamentais não mais só dos brancos, e os povos originários não seriam perseguidos e enclausurados. Como seria esse Brasil? Difícil imaginar, por enquanto, a dor me aflige, e o meu corpo continua marcado por essa ferida racial. Mas qual África o Brasil conhece? Da fome, da guerra e da selva? Sem esses três flagelos, o continente africano não existe? Não tem vidas, não tem progresso e civilização? É difícil explicar para as pessoas que fui registrado ao nascer, que sou Idrissa da Silva, não africano, mas proveniente do continente. Que hoje, tenho CPF, que responde pelas minhas ações, que tenho emoções, sonhos e singularidades pessoais. Não sou homogêneo, quanto mais um exótico sexual. É possível andar nas ruas sem que meu corpo seja lido, racializado, exotizado, xingado e brutalizado? É possível, Brasil? Que as piadas e racismos sejam superados. Quando o Brasil pretende tomar vergonha na cara? Reconhecer que racismo e xenofobia causam dor e desequilíbrio emocional e que é possível um africanizado ser um doutorando. É possível, Brasil?

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