Assim, em uma postura acadêmica que milita contra o genocídio epistêmico, pretende-se, mediante revisão bibliográ?ca e entrevistas abertas de história de vida, visibilizar a situação das mulheres negras na sociedade brasileira e os meandros da academia jurídica; demonstrar o quanto a atuação, as produções e o legado dessas intelectuais negras desestabilizaram o pensamento jurídico brasileiro hegemônico; e analisar quais foram as transformações promovidas pelo campo teórico-prático por elas fundado, na academia jurídica e na prática do Sistema de Justiça.