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Discurso de Primavera e Algumas Sombras

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Discurso de primavera e algumas sombras, de Carlos Drummond de Andrade, está de volta. A nova edição conta com novo projeto gráfico e posfácio inédito de Micheliny Verunschk. Um retrato do Brasil, das amizades e das perdas sob o olhar do nosso maior poeta.

Discurso de primavera e algumas sombras, publicado originalmente em 1977, é um exemplo do poder avassalador da obra de Carlos Drummond de Andrade. Vibrantes, melancólicos e comoventes, os poemas do livro apresentam um mosaico sobre os dramas, os personagens e os lugares que habitaram o imaginário do escritor.

Quando as preocupações com o meio ambiente ainda estavam bem longe do peso e da importância atuais, Drummond voltava seu olhar para o tema no extraordinário Águas e mágoas do rio São Francisco, lastimando o leito pobre, os barqueiros e barranqueiros na pior, as pontes sobre o vazio e a ausência de verde. Já em Num planeta enfermo, com sua conhecida ironia, descreve como habitantes de uma cidade confundem neve com a espuma da poluição.

A seção Os marcados, dedicada a amigos e figuras que admirava, forma a coluna vertebral do livro. E quando um poeta da grandeza de Drummond fala sobre algo que ama, o resultado é arrebatador. São inspiradíssimos os versos sobre Helena Antipoff, Di Cavalcanti, Pedro Nava, Lúcio Cardoso e Erico Verissimo. Assim como os poemas para Manuel Bandeira e Clarice Lispector, em que se entrelaçam amizade e arte.

O poeta ainda canta o Brasil colonial, as divas de Hollywood, o Rio de Janeiro e sua Belo Horizonte da juventude, décadas depois fraturada em sua paisagem visual e cultural.

Ao relembrar Murilo Mendes, faz uma reflexão acerca da atemporalidade da poesia do amigo mineiro: Por ter sido futuro, entre passados / e estagnados: / futuro intensamente, poeta / a nascer amanha~, sempre amanha~. Versos certeiros que poderiam se referir a si próprio e aos poemas deste livro. Drummond é hoje e amanhã.

Se, no poema dedicado a Murilo Mendes, Drummond abre a imagem de uma janela cosmorâmica (o cosmorama é um antigo dispositivo óptico que permitia observar o espetáculo do mundo, paisagens, quadros, entre outras imagens), não será demasiado afirmar que a primavera que o poeta itabirano engendra é, também ela, cosmorâmica, como se o Brasil, e tudo o que lhe diz respeito, fosse visto da forma mais próxima e afetada possível pelo orifício da caixa, pelo contorno das notícias. Micheliny Verunschk, para o posfácio de Discurso de primavera e algumas sombras.


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