Durante doze meses, o autor enfrentou um tratamento quimioterápico para combater um agressivo Linfoma não Hodgkin. Além dos desafios físicos das sessões prolongadas de quimioterapia e da burocracia exasperante do sistema de saúde, ele foi confrontado com o estigma da doença e a insensibilidade humana que permeava o tratamento. Esses elementos formaram o cenário da sua jornada. Apesar das angústias, o tratamento foi bem-sucedido. À medida que se aproximava da última etapa - o auto transplante de medula, a ser realizado numa UTI dedicada ao longo de vinte dias - reflete sobre a tranquilidade que encontrou, mesmo diante de tantos desafios.