A obra de Nuno Guimarães, que nos legou apenas dois livros e um número restrito de poemas não publicados e dispersos, tem a força de um gigante desconhecido capaz de nos fascinar ao longe. Cúmplice e herdeiro das inovações propostas pela Poesia 61, estes são versos burilados e tersos. Nas palavras de Herberto Helder: «Que a sua obra nos não descanse. Para a merecermos, que ela bem merece