Falar sobre Exu (em iorubá, Èù) não é tarefa fácil: trata-se de uma das personagens mais complexas e, talvez, a mais controversa de todas as divindades do panteão africano e das religiões afro-brasileiras, despertando, ao mesmo tempo, amor e ódio em milhões de pessoas ao redor do mundo. Em O Exu que habita em mim , Vagner Òkè, pesquisador e divulgador do Culto Tradicional Yorùbá (CTY), a partir das narrativas orais transmitidas ao longo de gerações, coloca em evidência, de maneira didática e elucidativa, essa figura que representa a multiplicidade dos cultos africanos na diáspora. O leitor poderá conhecer como funcionam as dinâmicas de Exu em relação aos demais Orixás (como viver com propósito com Ogum, como ter confiança em si mesmo com Xangô, como ter empatia com Yemanjá) e de que maneira elas podem nos ensinar a ter uma vida melhor, mais plena, próspera e feliz. [...]