Este Livro É Um Convite Para Se Reconectar Com O Poder Utópico Do Feminismo Com Um Imaginário Capaz De Provocar Uma Transformação Drástica Da Sociedade Francesa Criada Na Ilha Da Reunião Françoise Vergès Lança Mão De Uma Terminologia Nova Para Descortinar A Realidade Das Mulheres Racializadas Empregadas Domésticas E Faxineiras Provenientes Dos Países Do Sul Global Que Limpam O Mundo Ela Reivindica Um Feminismo Decolonial Aberto A Questionamentos Análises E Mudanças Mas Radicalmente Antirracista Anticapitalista E Antiimperialista À Diferença Do Termo Descolonização Que Diz Respeito Aos Processos Históricos Que Sucederam O Fim Da Relação Colonial Oficial Decolonial Um Neologismo Já Consolidado No Debate Francês Se Refere À Necessidade De Denunciar E Tornar Visível O Que Permanece Vigente Porém Negado Da Estrutura Colonial Nas Sociedades Póscoloniais Assim Um Feminismo Decolonial Antipatriarcal E Anticapitalista É Aquele Que Leva Em Conta As Consequências Da Colonização Nas Relações Atuais Para Repensar O Feminismo Por Dentro Obrigandoo A Entrecruzar Além De Questões De Gênero E Raça Já Bem Mapeadas Pelo Feminismo Negro A Variável Da Desigualdade Social Ligada Ao Capitalismo A Descrição Crua E Verdadeira De Fatos Cotidianos Atinge Em Cheio O Que Vergès Chama De Feminismo Civilizatório Aquele Defendido Por Mulheres Brancas E Burguesas Europeias Que Tipicamente Reivindicaram Desde Os Anos 1960 Direitos Iguais Em Relação Aos Homens De Su