Os poemas de Wilbett violentam as flores, numa vaga que atrai todos os sentidos de se-res humanos, numa alegoria ao mesmo tem-po linguística e interpretativa: a violência co-mo produtora de um mal estar em meio à su-blimidade dos versos e como coisa humana que invade os tempos de todo o universo , tor-nando-o sombrio. E a poesia - "liquido sonho a decantar o tempo"-, escorre pelo olhar dos leitores deste Gris como seiva de vida. [ Rosana Cristina Zanellato Santos ] Professora de Literaturas de Língua Portuguesa (UFMS/CNPq)