Entre o “guardar” e o “cuidar”: um chamado à ressignificação. Este não é apenas mais um livro sobre Direito de Família. É um convite – firme e sensível – a revisitar a linguagem com a qual tratamos um dos temas mais delicados da vida jurídica: as relações parentais. A partir de um percurso que atravessa a história das instituições, a sociologia da família, o desenvolvimento psíquico da criança e a crítica do discurso jurídico, o autor propõe uma reflexão instigante: a palavra “guarda”, carregada de tradição patriarcal e disputa possessiva, ainda serve para descrever aquilo que de fato de veria nos mover – o cuidado? Sem ceder ao academicismo hermético, mas com profundidade teórica e compromisso ético, este livro oferece ao leitor – seja advogado, juiz, mediador ou cidadão comum – uma nova chave de leitura para compreender o Direito das famílias contemporâneas. Uma obra que provoca, dialoga e amplia o debate, exatamente como o Direito vivo exige. Porque, ao fim, o verdadeiro desafio não é decidir quem guarda a criança. É perguntar: quem está disposto a cuidar? Marca: Não Informado