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Há um colete salva-vidas embaixo do seu acento

(Cód. Item 1566893018)

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Uma hipótese se todos usassem a ironia como forma de comunicação, haveria um colapso linguístico no mundo, daí talvez o uso do colete salva-vidas, que está embaixo do assento. Mas que assento? Parece-me que o assento do livro de viagem, onde a viagem seja o livro (para aproveitar a epígrafe de Haroldo de Campos) lá estaria o colete salva-vidas. Mas o que a ironia tem a ver com o uso de colete salva-vidas em Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento, de Ana Paula El-Jaick? A ironia talvez salve o leitor e a própria escritora de estar escrevendo apenas um diário de viagem e transforme esse livro de viagens em um livro sobre livros e diários de viagens. A ironia, e digo também o humor que atravessa o livro, nos salvam de ficar olhando todas aquelas fotos de viagem que Ana, a personagem, fez em Paris 1.257 fotografias de Paris com Ana no fundo de cada uma das 1.257 fotografias em Paris. Que alívio. A prática, ou procedimento, é colocar a Ana escritora em situações possíveis da Ana viajante e, por meio da ironia e do humor, borrar os limites entre real e ficção, o que a crítica chama de autoficção. Talvez essa é outra hipótese Ana vá além, borrando inclusive o estatuto da autoficção. Por isso, eu gosto de pensar Há um colete salva-vidas embaixo do seu assento em antidiário que tudo, ou quase tudo, que ali está escrito seja mesmo verdade, mas outra vez a lembrança de que há um colete salva-vidas embaixo do assento nos livre das verdades e nos faça divertir, identificarmo-nos com as aventuras amorosas e acadêmicas da personagem, curtir sua melancolia, ter saudade junto com ela, enfim, viajar junto com Ana em Paris. Talvez Ana escreva mesmo um antidiário numa linguagem que incorpora procedimentos que não são diarísticos e, antes de se virar obsessivamente para a personagem, deixe entrar outros personagens, escrevendo, não importa o tipo textual aí performado, uma história, que nos prende ali do começo ao fim, esperando que ela volte logo para casa, já que as viag
Marca: TextoTerritório

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