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História de uma menininha

(Cód. Item 1568406271)

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  A concisão dessa História é natural para qualquer um que esteja acostumado a não se embaralhar naquilo que não lhe parece ser essencial. Nessas páginas, são narrados os fatos aparentemente mais determinantes quanto à personalidade excepcional, já perceptível, mas que fazem sobressair, mais tarde, essa menina parisiense para quem a guerra de 1914-1918 foi ocasião para inúmeros lutos cujas regras a família dos burgueses ricos e bem-pensantes de onde ela saíra devia seguir estritamente. 0 No próprio aspecto de seus rascunhos, fica evidente que aqui se trata, mais do que de uma tarefa para falar adequadamente “literariês”, de uma tentativa para, custe o que custar, objetivar alguns desses profundos nós que se formam em um ser ao mes mo tempo rude e sensível, apertando-o até quase sufocá-lo, de modo que para ele é uma necessidade vital projetá-los para fora com a única finalidade de libertar-se deles. Pode-se seguir aqui, nesses primeiros esboços, essa procura acerba e exaltada p ela “verdadeira vida” (segundo a expressão de Laure tomada de empréstimo a Rimbaud), exigência sem compaixão que fez com que ela se rebelasse muito cedo contra a fé católica e não deixasse, até seu último suspiro, de embelezá-la e destruí-la. GEORGES BATAILLE e MICHEL LEIRIS   Laure conheceu experiências parecidas às de certos místicos, mas também poderia ser colocada na órbita de Rimbaud. Próxima de Bataille — quem ficaria espantado? — talvez ela seja ainda mais, pela intransigência do bra do, de Antonin Artaud. Ela quis viver, segundo sua expressão, correndo todos os riscos: morte ou loucura e, preferido dentre todos, que lhe faltasse chão sob os pés. Se ela usa a escrita, parcimoniosamente, pode-se ver, é para registrar o traço de ex periências pouco comuns ou de sonhos estranhos, para libertar-se da raiva ou, ainda, para fortalecer o orgulho de um ser que rejeita a banalidade tanto em si mesmo quanto nos outros. Ela não sonhou em fazer uma obra literária. No máximo, pretendia qu e as páginas que não tivesse rasgado fossem conhecidas depois de sua morte. MAURICE NADEAU

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