Invocação da Bruxa (2306)

Ela conhece sua natureza. A bruxa escolhe o que floresce. Um verdadeiro clássico do horror moderno que celebra a bruxaria como um poder natural e feminino. Publicado há mais de sete décadas, Invocação da Bruxa, de Fritz Leiber, acompanha a vida de Norman Saylor, um cético professor universitário que se vê enredado em uma trama de feitiçaria, quando descobre que sua esposa é uma poderosa bruxa. Após a descoberta, ele tenta convencê-la, a qualquer custo, de que tudo em que ela acredita é a mais pura superstição. Depois de queimar os objetos místicos e os encantamentos de sua esposa, ele abre espaço para as consequências. Um caminho obscuro surge diante da vida dos dois, provando que não somos capazes de enxergar tudo que existe ao nosso redor. Publicado originalmente em 1953, Invocação da Bruxa confronta magistralmente conceitos como ciência e magia. Motivada por interesses mesquinhos e disputas banais, a conjuração das forças maléficas por alguns personagens é construída com uma humanidade assustadoramente real, com cenas fortes e inventivas de puro horror. O romance de Fritz Leiber inspirou diversas adaptações para o cinema. A primeira foi Weird Woman (1944), estrelada por Lon Chaney Jr., parte da série Inner Sanctum Mysteries, da Universal Pictures. No entanto, foi com o cultuado A Filha de Satã (1962), também conhecido como Burn, Witch, Burn!, que a obra alcançou sua representação mais impactante nas telas. Este clássico britânico do horror psicológico, dirigido por Sidney Hayers, captura com precisão o embate entre razão e superstição, e o suspense macabro da trama, marcas registradas do romance de Leiber. Escrito com maestria, Invocação da Bruxa questiona os papéis de gênero, a natureza da magia e a relação entre o racional e o irracional. Ao combinar elementos de horror, fantasia e realismo psicológico, Leiber cria uma narrativa complexa e rica em nuances, que desafia as classificações tradicionais e demostra por que o autor é considerado um mestre do horr