Jerônimo não era apenas um homem - era estrada, poeira e reza cantada. Com a alma lavrada pela lida e o peito cheio de fé, ele cruzava os caminhos do tropeirismo como quem desenha história no tempo. Seus olhos guardavam a luz da tradição, e sua palavra, firme como ferradura em chão de pedra, valia mais que promessa escrita. Quando a viola soava em suas mãos, o mundo silenciava para ouvir: era saudade, era memória, era vida. Neste livro, vive-se a essência de um Brasil profundo, onde cada passo é poesia e cada homem, um capítulo da terra. Marca: Não Informado