O Brincar É Uma Espécie De Língua-Mãe Da Infância. E Foi Exercitando Essa Língua Que As Autoras, Em Parceria Com O Fotógrafo Samuel Macedo, Percorreram E Conheceram Nos Últimos Anos O País, Conectando-Se Com As Crianças Das Beiradas De Rios, Dos Grandes Centros Urbanos, De Comunidades Quilombolas E Povos Indígenas Algumas Regiões Próximas, E Outras Bem Distantes.a Obra Traz O Cotidiano Das Crianças Em Seus Quintais E Os Muitos Jeitos De Experienciar A Infância. Seja Em Uma Cidade Grande Ou Pequena, Comunidade Ribeirinha Ou Quilombola, O Brincar É O Que Une Todas As Infâncias, De Norte A Sul. Compartilhamos No Livro Brincadeiras Que Encontramos, Aprendemos E Exercitamos Nas Cinco Regiões Brasileiras, Mas Vale Ressaltar Que Os Brincares Não Estão Circunscritos A Um Só Território, A Uma Só Região, Circulam Livremente E Vão Mudando, De Lugar Para Lugar, De Geração Para Geração. Para A Infância, Brincar, Um Gesto Espontâneo, É Tão Essencial Quanto Respirar, Conta Gabriela Romeu.durante As Viagens, As Autoras Foram Descobrindo Que Restos De Coisas E Elementos Da Natureza Eram A Essência (E A Potência) Do Brincar. Em Cada Um Dos Quintais Conhecemos As Matérias-Primas Que Crianças Usam Para Criar E Construir Com O Que Têm No Entorno Seu Próprio Mundo E Seus Brincares. E, No Livro, Nós Também Convidamos O Leitor A Elaborar Quais São As Vivências Do Seu Próprio Quintal. Além De Compartilhar Repertórios De Brinquedos E Brincadeiras, O Livro É Um Convite Para Que Todos, Crianças E Adultos, Se Conectem Com Seus Brincares E Seus Quintais, Tanto Geográficos Quanto Simbólicos, Explica A Jornalista.a Autora Conta Que, Desde Que Iniciou Seu Trabalho Como Jornalista, As Reportagens Que Mais A Instigavam Eram Aquelas Que Falavam Sobre Diferentes Realidades Infantis. Por Causa Do Jornalismo, Sempre Viajou Muito Pelo Brasil Conhecendo A Vida Das Crianças E, De Certa Forma, Seus Quintais. A Ideia Do Livro, Segundo Ela, Vem Do Desejo Antigo De Criar Pontes Entre As Diversas Realid