Marie-Claude Thomas escolhe como parceiro o pensador do jogo e da aposta improvável, entendendo que o encontro analítico é sempre um lance de dados impossível de se antecipar. Reflete sobre o lugar do analista quando se dispõe a escutar uma criança, recuperando, ao mesmo tempo, o lugar que o brincar tinha para Melanie Klein. Segundo a autora, jogo não é uma técnica adaptada para trabalhar com crianças, nem um modo de comunicação pré-verbal, mas o laboratório onde pode vir a surgir uma metáfora, desde que haja um analista disposto a apostar.