Independentemente de quais sejam as motivações, muitos artistas, como Edith Derdyk, precisam, em algum momento de sua trajetória, olhar de fora aquilo que vivem intensamente quando estão criando suas obras. Algo os leva a refletir sobre o fazer artístico e a sistematizá-lo de algum modo. 'Linha de horizonte - por uma poética do ato criador' é um ensaio que oferece uma criação em meadas - novelos de fios entrelaçados -, fazendo o leitor lembrar de sua obra plástica. Ao longo de seu texto, Edith escolhe, puxa e entrelaça fios e assim vai surgindo um texto que mostra como ela sente e vê o processo criativo. Ela mostra o que considera importante e significativo neste percurso.