Corpo e sentido concentra-se particularmente no argumento principal de uma teoria semiótica do corpo. O sentido só é apreendido em suas transformações e transposições, quaisquer que sejam elas: a junção e o ajustamento de uma expressão e de um conteúdo, a enunciação que transpõe uma experiência em um mundo significante etc. Para cada uma dessas transformações, deve-se supor uma força que é mobilizada por um actante, ao qual pode-se atribuir a operação. A transformação e o actante que a realiza jamais são, de fato e de direito, isolados: eles reencontram outras transformações em curso, e outros actantes, implicados na mesma situação semiótica e imersos no mesmo ambiente de sentido.