Lynsey addario ainda tentava se estabelecer no fotojornalismo quando os atentados do 11 de setembro sacudiram o mundo. Por ser um dos poucos profissionais da época com alguma experiência no afeganistão, ela foi chamada para voltar ao oriente médio e cobrir a invasão americana. Foi quando fez uma escolha que se repetiria muitas vezes depois: abrir mão do conforto e da previsibilidade a fim de correr o mundo confrontando com sua câmera as mais duras verdades.As imagens captadas pelas lentes de lynsey parecem buscar sempre um propósito maior. No livro, ela retrata os afegãos antes e depois do regime talibã, os cidadãos vitimados pela guerra e os insurgentes incompreendidos no iraque, as aldeias incendiadas e os incontáveis mortos em darfur. Expõe a cultura de violência contra a mulher no congo e narra a ocasião do próprio sequestro, orquestrado pelas forças pró-kadafi durante a guerra civil na líbia - uma história marcante que ganhou destaque na mídia internacional.Apesar da presumível bravura, lynsey não é de todo destemida. Do medo, ela tira o olhar de empatia essencial à profissão. Quando entrevista vítimas de estupro, fotografa um soldado alvejado em combate ou documenta a trágica vida das crianças famintas na somália, é essa empatia que nos transporta para os lugares onde ela esteve, e então começamos a entender como o ímpeto de retratar a verdade triunfa sobre o terror.Testemunha de tantas insurreições, lynsey sabe que não documenta apenas notícias, mas o próprio destino da humanidade. O que ela faz, com clareza, suavidade e beleza, é registrar a realidade muitas vezes em sua condição mais extrema. Mais do que um trabalho, isso é sua missão. Mais do que a história de uma vida nas linhas de combate, é isso que eu faço é um testemunho tocante do custo humano da guerra.as lentes de addario capturam imagens de violência bárbara e sofrimento comovente, e seu talento, coragem e idealismo permeiam as páginas.entertainment weeklyas imagens de addario percorrem um espectro que vai da crueldade à delicadeza, do arrebatamento à reflexão. A fotografia que capta a expressão de soldados americanos durante um ataque no afeganistão é uma bruma de movimento e pânico; os retratos de mulheres vítimas de estupro na república democrática do congo são de uma intimidade tocante.the guardian Mais detalhes: Subtitulo: é isso que eu faço: uma vida de amor e guerra Paginas: 352 Tipo de capa: brochura Isbn: 9788580579222 Isbn10: 8580579228 Data publicação: 30/12/1899 Idioma: portugues Edição: 1 Condição do item: novo Data: 30/12/1899 Autor: Intrinseca Formato: Papel Tipo de narração: Manual