Norma Bengell foi tudo. A atriz, de pouco destaque atualmente, mas sempre relevante, atravessou as décadas como uma das mais bem sucedidas artistas, do país, tendo atuado, dirigido, e assumido posições políticas sempre na vanguarda de sua época. Do começo como manequim na Casa Canadá até os filmes italianos com o renomado diretor Alberto Lattuada e o affair com o ator Alain Delon. Dos primeiros filmes, com Oscarito, em O Homem do Sputnik. Da chegada ao festival de Cannes, com o elenco de O Pagador de Promessas até a sua participação na bossa nova e nas revoluções de 68. Do primeiro nu frontal da história do cinema nacional em Os Cafajestes até o exílio na França, com atuações aclamadas no Théâtre National Populaire e a condecoração pelo então presidente do país, François Mitterrand. Norma foi um ícone, representou todos os papéis que uma personalidade pode ter, literal e figurativamente. A autobiografia da artista, publicada póstumamente, conta todos os momentos que a atriz viveu, suas glórias e decepções, incluindo a importante contribuição para o cinema nacional, tanto como diretora do filme Eternamente Pagu, sobre a militante feminista e uma das mais importantes e também injustamente desconhecidas intelectuais do Brasil, quanto com sua participação na retomada do cinema brasileiro nos anos 90, intermediando diretamente com os presidentes Collor e Itamar Franco por apoio financeiro e pela aprovação da Lei Rouanet. Atriz, dançarina, militante, musa, sex symbol, diretora, condecorada, pioneira, Norma foi tudo, e a única coisa que nunca poderá ser é esquecida
FICHA TÉCNICA:
Autora: Norma Bengell
Páginas: 366 páginas
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 9788564013681
Peso 700 Kg
Edição: 1ª Edição
Ano: 2014
Editora - nVersos
Gênero do livro - Biografia
Acabamento - Brochura